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Mostrando postagens de setembro 17, 2014

A maior travessura da menina má: Elvira Vigna do cáustico ao agônico

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Por Alfredo Monte No café, em João Pessoa, depois da apresentação do seu novo livro, Por escrito , e de um sanduíche, Elvira Vigna espera os chuviscos passarem e espia pra ver o que vai acontecer ainda... Chega uma senhora e pergunta: — Então, está satisfeita? — Satisfeita, eu, não! Nunca! — Mas por quê? — Acho que é porque eu quero demais da vida. — E o que é que você quer agora? — Tempo, acho que a gente sempre precisa de mais tempo. A senhora foi embora... depois informaram à Elvira: era a dona do Café! Queria saber se ela gostara do sanduíche. No dia seguinte, nem abriu o jornal para não ver a manchete inevitável: “Proprietária de café se suicida em João Pessoa” 1 . Rigorosamente verídico, o diálogo acima é um típico-Elvira ao vivo!  Poderia estar em qualquer um de seus romances. A heroína do episódio vem construindo uma marcante obra como romancista desde o final dos anos 1980, um universo áspero e cáustico, no interior do qual as pro